sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

TRISTE MÊS DE DEZEMBRO

O mês de dezembro é sempre algo frustante para mim. Embora o ano esteja acabando as festas de final de ano se aproximando, incomodação e ansiedade com a distribuição de presentes e tudo mais. Contudo é um mês conturbado, provas finais na escola, conselhos de classe e os trabalhos da faculdade e muita, mais muita, dor de cabeça. Há quem diga que no final do ano os professores ficam todos malucos, por deus isso é verdade.

Porém no meio de tanta euforia, algumas coisas de bom tendem a acontecer. Apesar de não ser aprovado na seleção do mestrado, esse mês culturalmente me foi bastante útil, devido a duas aquisições fantásticas:

Naufrago da utopia, viver e morrer na guerrilha aos 18 anos,

Vagabundos Iluminados de Jack Kerouac.

" faculdades não passam de uma escola que dá lustro a falta de identidade da classe média que hanitualmente encontra sua expressão perfeita às margens do campus em fileras de cassas abastadas com gramados e um aparelho de televisão na sala e todo mundo olhando para a mesma coisa e pensando a mesma coisa e ao mesmo tempo enquanto os Jhapy's do mundo saem a deriva no mato para ouvir a voz que grita na floresta, para achar o êxtase das estrelas, para descobrir o segredo obscuro e misterioso da origem da civilização sem rosto, que não se maravilha e vive de resaca". (Kerouack, 2007 pp 42).

FANTASTICO!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Convite....

Quem lembra de janeiro desse ano? Eu não lembro muito bem. Uma grande festa, muitos amigos, muita cerveja e até mesmo alguma coisa para comer.... Essa foi a festa comemorativa do meu niver. Não teve quem não chapo o cabeção.

É poseh, foi de fuder mesmo. E no próximo mês de janeiro tem de novo. Todos que acessarem esse texto, estão convidados, e mais os outros amigos, todos serão bem vindos!

Local: Minha casa.

Horário: Qualquer hora depois do almoço.

O que levar: Os amigos mais íntimos colaboraram com uma pequena doação de 10 reais para reverter em cerveja, os demais amigos podem aparecer com uma caixinha de gelada, aí faremos o milagre da multiplicação da cerveja.

OBS: Muiito importante, trazer uma roupa leve, e um tênis de corrida para quem quiser participar da 2ª Marabebe de Rio do Sul.

Espero a presença de todos.

maiores informações: seagalsociais@brturbo.com.br ou msn: seagal_furb@hotmail.com ainda pelo número: 8823-7030

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Repassando (muito bom)

Só para esclarecer a crise!

Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial, extraído do blog do Aderbal Machado

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?

É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que sesucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver oproblema da fome no mundo.
Resolver, capicce? Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro. Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ong, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2,2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1,5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo...

'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem caráter, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." [Martin Luther King]

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

1968 o ano que não acabou....

Esse sem dúvida é um título sugestivo e atraente para quem viveu nos anos de 1960 no Brasil, e assistiu as ondas revolucionárias que pararam o mundo nessa década.

Embora não se fale muito sobre isso nos dias de hoje, é fato que para quem viveu atentamente essa época, a esperança era a palavra chave. O que maus levaria pessoas normais a suportar a tortura, a falta de liberdade entre outras atrocidades se não a esperança. É claro que esperança é um termo bastante abrangente e talvez até mesmo ambíguo, contudo, uso essa palavra para me referir ao sentimento de que algo possa melhor, ao sentimento de se tornar dono do futuro, ou melhor nas palavras de José Dirceu, ser o futuro.

Ser o futuro, significa entre outras coisas ter a capacidade de construir seu futuro a partir de seus ideais e pontos de vistas. E era por isso que os jovens da década de 1960 do século passado saíram as ruas no Brasil e no mundo. Muitas vezes ode ser que seus sonhos não sejam os nossos, passaram-se mais de 40 anos e a sociedade mudou, com ela nossas aspirações em relação ao futuro. Mas que os eventos dos anos 1960 nos sirvam de lição, no sentido de não ficarmos acomodados esperando que nossos sonhos venham até nós, mas sim que corramos atras deles, assim como fizeram os jovens daquela geração.

Para aqueles que insistem em dizer que 1968 foi um fracasso, que poucas coisas mudaram a partir desse ano, ou mesmo que esses jovens fracassaram em seus ideais, vou lembrar uma frase escrita por um pensador brasileiro:

"E vocês, que virão na crista das ondas em que nos afogamos, ao criticarem nossas fraquezas, pensem também nos tempos sombrios de que tiveram a sorte de escapar". ( Bertolt Brecht).

uma música (...)

For What It's Worth

The Buffalo Springfield

Alguma coisa esta acontecendo aqui.
O que isto é, não esta claro.
Ali tem um homem com uma arma.
Me dizendo que tenho de estar alerta.

Eu acho é hora de pararmos.
Crianças, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo.

A linha de batalha esta desenhada.
Ninguem esta certo se todos estiverem errados.
Jovens falando em suas mentes.
Eu tenho muita resistência por de traz.

Eu acho é hora de pararmos.
Hey, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo.

Que dia no campo para o calor.
Mil pessoas na estrada
Cantando sons e carregando avisos
A maioria dizendo quem ficara do nosso lado.

É tempo de pararmos.
Hey, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo.

A paranóia golpeia profundamente.
Em sua vida rastejará.
Isto começa quando você esta sempre com medo.
Saia fora da linha, o homem vem e lhe levará.

É melhor você para.
Hey, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo..

É melhor você para.
Hey, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo..

É melhor você para.
Agora, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo..

É melhor você para.
Crianças, que som é aquele?
Todos olham oque esta acontecendo...